quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Comidas africana no Brasil

Abará

Bolinho de origem afro-brasileira feito com massa de feijão-fradinho temperada com pimenta, sal, cebola e azeite-de-dendê, algumas vezes com camarão seco, inteiro ou moído e misturado à massa, que é embrulhada em folha de bananeira e cozida em água. (No candomblé, é comida-de-santo, oferecida a Iansã, Obá e Ibeji).


Eberém

Bolinho de origem afro-brasileira, feito de milho ou de arroz moído na pedra, macerado em água, salgado e cozido em folhas de bananeira secas. (No candomblé, é comida-de-santo, oferecida a Omulu e Oxumaré).

Abrazô
Bolinho da culinária afro-brasileira, feito de farinha de milho ou de mandioca, apimentado, frito em azeite-de-dendê.

Acaçá

Bolinho da culinária afro-brasileira, feito de milho macerado em água fria e depois moído, cozido e envolvido, ainda morno, em folhas verdes de bananeira. (Acompanha o vatapá ou caruru. Preparado com leite de coco e açúcar, é chamada acaçá de leite.) [No candomblé, é comida-de-santo, oferecida a Oxalá, Nanã, Ibeji, Iêmanja e Exu.]

Ado

Doce o de origem afro-brasileira feito de milho torrado e moído, misturado com azeite-de-dendê e mel. (No candomblé, é comida-de-santo, oferecida a Oxum).

Aluá

Bebida refrigerante feita de milho, de arroz ou de casca de abacaxi fermentados com açúcar ou rapadura, usada tradicionalmente como oferenda aos
orixás nas festas populares de origem africana.

Cultura do Brasil

Os africanos


A cultura africana chegou através dos povos escravizados trazidos para o Brasil em um longo período que durou de 1550 à 1850. A diversidade cultural da África refletiu na diversidade trazida pelos escravos, sendo eles pertencentes à diversas etnias, falando idiomas diferentes e de tradições distintas. Assim como a indígena, a cultura africana fora subjugada pelos colonizadores, sendo os escravos batizados antes de chegarem ao Brasil. Na colônia, aprendiam o português e eram batizados com nomes portugueses e obri[editar] Os africanos
A cultura
africana chegou através dos povos escravizados trazidos para o Brasil em um longo período que durou de 1550 à 1850. A diversidade cultural da África refletiu na diversidade trazida pelos escravos, sendo eles pertencentes à diversas etnias, falando idiomas diferentes e de tradições distintas. Assim como a indígena, a cultura africana fora subjugada pelos colonizadores, sendo os escravos batizados antes de chegarem ao Brasil. Na colônia, aprendiam o português e eram batizados com nomes portugueses e obrigados a se converter ao catolicismo. Alguns grupos, como os escravos das etnias hauçá e nagô, de religião islâmica, já traziam uma herança cultural e sabiam escrever em árabe e outros, como os bantos, eram monoteístas. Através do sincretismo religioso, os escravos adoravam seus orixás através de santos Católicos, dando origem às religiões afro-brasileiras como o Candomblé.
Os negros levaram para a cultura brasileira uma enormidade de elementos: na
dança, música, religião, culinária e no idioma. Essa influência se faz notar em praticamente todo o País, embora em certas porções (nomeadamente em estados do Nordeste como Bahia e Maranhão) a cultura afro-brasileira é mais presente.gados a se converter ao catolicismo. Alguns grupos, como os escravos das etnias hauçá e nagô, de religião islâmica, já traziam uma herança cultural e sabiam escrever em árabe e outros, como os bantos, eram monoteístas. Através do sincretismo religioso, os escravos adoravam seus orixás através de santos Católicos, dando origem às religiões afro-brasileiras como o Candomblé.
Os negros levaram para a cultura brasileira uma enormidade de elementos: na
dança, música, religião, culinária e no idioma. Essa influência se faz notar em praticamente todo o País, embora em certas porções (nomeadamente em estados do Nordeste como Bahia e Maranhão) a cultura afro-brasileira é mais presente.

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Cultura afro-africana no Brasil!

Cultura afro-africana no Brasil!
A África caracteriza-se pela diversidade cultural. A História desse continente é rica e esta intimamente ligada à História do Brasil. Os africanos, trazidos para nosso país como escravos, entre os séculos XVI e XIX, enriqueceram a cultura brasileira com seus costumes, rituais religiosos, culinária, danças e muito mais. Somente no século XIX, com o movimento abolicionista, os negros ganharam a liberdade com a assinatura da Lei Áurea (1888). Mas temos muito para conhecer da cultura e de líderes negros como Zumbi, que lutou por um ideal digno de uma vida melhor para seu povo.
Importante também é resgatar a história e a cultura dos povos que habitaram o continente africano. A vida em sociedade, os rituais religiosos, as máscaras, organização social e a rica mitologia africana.

Grupo de dança afro Abanjá -

Grupo de dança afro Abanjá -

O Grupo de Dança Afro Abanjá nasceu em 1985 a partir do desejo de algumas pessoas que já faziam parte do Bloco AKOMABU de fortalecer a luta do movimento negro pela valorização e preservação da cultura, através da dança afro.
Seu parto, aconteceu no dia 16 de abril de 1985, após uma oficina de dança ministrada pelo professor Edson Katendê, nascido na Bahia e militante na época do Centro de Estudos e Defesa do Negro do Pará-CEDENPA.
O nome ABANJÁ na língua Yorubá significa: "Na luta agora já!". E tem sido com o espírito de luta sempre que tem desenvolvido todo um trabalho no sentido de fortalecer o respeito a nossa cultura para construção da auto-esti-ma da população negra de nosso estado. Assim, o grupo desenvolve oficinas, seminários, debates e diversas apresentações artísticas com o objetivo de levar cada vez mais longe a missão do Centro de Cultura Negra do Maranhão.
Sua primeira apresentação aconteceu na Rua Paulo Frontim, no bairro do Monte Castelo, na tenda de Umbanda Luz e Vida de D. Mariazinha, onde recebeu as primeiras benças dos Orixás, Voduns e santos que guiam o grupo, tendo como padrinhos a saudosa Silvia Cantanhede e o professor Edson Katendê.
A dança afro sempre foi a expressão mais forte no grupo, embora trabalhe também com a dança popular, principalmente aquelas que têm a cultura negra como marca de expressão. E assim o grupo montou o espetáculo Bumba Crioulo, que fez sua primeira apresentação em Belém do Pará, em julho de 1987 na realização do VII Encontro de Negros do N/NE, organizado pelo CEDENPA e CCN-MA, resgatando através da dança, teatro e música as manifestações culturais maranhense que tem raiz africana, como Tambor de Crioula, a Dança do Coco, a Dança do Divino, o Bumba -Meu -Boi, o Tambor de Mina, a Dança do Cacuriá.
Os espetáculos de dança criados pelo grupo utilizam ritmos africanos como o Afoxé; Maculelê e o Afro Primitivo.
Ao longo dos seus 18 anos de existência o Abanjá faz parte da história de várias pessoas que sempre acreditaram que é possível combater o racismo. E essa mensagem foi levada pelo grupo a vários municípios do Maranhão a outros estados como: Pernambuco, Bahia e Santa Catarina, chegando a atravessar as fronteiras indo até a Guiana Francesa.
São muitos os responsáveis pela existência do grupo, mas queremos lembrar de forma especial Luiz Bandeira, um baiano arretado que veio com toda sua energia e axé, orientar o teatro e a dança no grupo.
A lembrança e homenagem especial a inesquecível mulher negra Silvia Cantanhede, que com seu carisma, alegria e energia contagiante foi responsável pelo parto, crescimento e fortalecimento do grupo. Hoje ao lado de Olorum continua a iluminar e guiar esse grupo, com toda sua energia.O Grupo de Dança Abanjá já tem seus primeiros frutos, que é o Grupo Mirim Abanjá, formado por filhos e filhas de militantes do C.C.N, resultado das oficinas de dança e formação iniciado por Carla Algarves, em 2001.
Parabéns a todos (as) que sempre fizeram o Grupo de Dança Afro Abanjá, que perceberam e acreditaram que a valorização e preservação da cultura é o principal instrumento para a construção da identidade racial de qualquer povo.

Historias!

Água na festa do vinho


Havia um pequeno vilarejo que se dedicava à produção de vinho. Uma vez por ano, acontecia uma grande festa para comemorar o sucesso da colheita. A tradição exigia que nessa festa cada morador do vilarejo trouxesse uma garrafa do seu melhor vinho, para colocar dentro de um grande barril que ficava na praça central.Um dos moradores pensou: "Por que eu deverei levar uma garrafa do meu mais puro vinho? Levarei água, pois no meio de tanto vinho o meu vinho não fará falta." Assim pensou e assim fez.Conforme o costume, em determinado momento, todos se reuniram na praça, cada um com sua caneca para provar aquele vinho, cuja fama se estendia muito além das fron-teiras do país. Contudo, ao abrir a torneira, um absoluto silêncio tomou conta da multi-dão. Do barril saiu... água! "A ausência da minha parte não fará falta", foi o pensamento de cada um dos produto-res. Muitas vezes somos conduzidos a pensar "Tantas pessoas existem neste mundo! Se eu não fizer a minha parte, isto não terá importância." ... e vamos todos beber água em todas as festas?!







Caranguejos

Frustrados não gostam de ver as pessoas perseguindo sonhos...Outro dia passava em um programa na televisão, sobre a pesca dos caranguejos. A ênfase era dada a uma espécime que é muito difícil de ser capturada, ágil e inteligente o suficiente, para escapar de todo tipo de armadilhas para caranguejos. Não obstante, milhares deles são capturados diariamente, devido a um traço particularmente humano que possuem.A armadilha é uma jaula de metal com uma abertura na parte superior. A isca (um pedaço de carne) é colocada na jaula e esta é mergulhada na água. Chega um caranguejo, entra na jaula e começa a beliscar a isca. Um segundo caranguejo se une a ele, um terceiro, um quarto... uma festa. Finalmente não há mais isca. Os caranguejos poderiam subir pelas laterais da jaula e sair pela abertura, mas não o fazem, permanecem lá dentro. Outroscaranguejos chegam e se unem a eles, muito depois que a isca, o suposto banquete, desapareceu.Se um dos caranguejos se dá conta de que não há motivos para permanecer na jaula e tenta sair, os outros se unem e o impedem de deixar a jaula. Se persiste, os demais arrancam-lhe suas tenazes para que não possa subir. Todavia, se continuar persistindo, morrerá.A principal diferença entre as pessoas e estes caranguejos é que eles vivem na água e nós na terra. Qualquer pessoa que tenha um sonho que o permita sair da jaula, o lugar comum, a zona de conforto, a estagnação, deverá tomar muito cuidado com os colegas de "jaula", os caranguejos humanos, os frustrados... Estes não utilizam a força física, ao menos em geral. Não necessitam fazê-lo.Têm outros métodos mais efetivos à mão e em suas bocas: insinuações, dúvidas, ridículo, sarcasmo, cinismo, ironia, boicote, humilhação, mentira e outra dezena que foge ao meu vocabulário.Sugestão: Mantenha suas metas distantes dos frustrados. Faça a sua parte e na hora certa Deus, que é JUSTO SEMPRE, te abençoará! Não entre na jaula. Sonhe e realize! Sucesso!

segunda-feira, 13 de agosto de 2007